Empresas de cartões de crédito criticam a falta de padronização nas maquininhas de cartões para a oferta do parcelamento com juros. Projeto-piloto começa a funcionar ainda em 2018, mas só deve ter funcionamento pleno em 2019.
As empresas de cartões de crédito esperam aumentar a arrecadação com o parcelamento com juros. Embora o parcelamento com juros já exista, ele é subutilizado devido a forma com que é ofertado aos consumidores, falta uma padronização para a oferta desse tipo de produto. A ideia das empresas de cartões é criar uma espécie de crediário universal para compras financiadas com juros.
O portador do cartão de crédito poderá optar pelo “crediário” direto no caixa no momento do pagamento. Hoje a opção de crediário existe em alguns cartões, mas é subutilizada devido a falta de divulgação e padronização.
A taxa de juros passaria a ser calculada pelas administradoras de acordo com o consumidor, dependendo da taxa de risco. Os consumidores com maior risco de inadimplência teria uma taxa mais elevada se comparado com os que apresentam menor risco, de acordo com a análise das próprias empresas de cartões.
Projeto-piloto pretende popularizar compras com cartão de crédito com juros por meio do crediário.
PARCELAMENTO SEM JUROS DEVE CAIR
A preocupação de alguns empresários é que o parcelamento com juros possa acabar com o parcelamento sem juros. O parcelamento sem juros é a opção preferido dos consumidores, principalmente naquelas de alto valor.
Se as empresas de cartões começarem a dificultar a oferta desse tipo de parcelamento para estimular a contratação do parcelamento com juros, muitos comerciantes temem que isso possa gerar um reflexo nas vendas.
Para estimular a contratação do financiamento as empresas de cartões estudam reduzir as taxas de juros que, atualmente, estão em – aproximadamente – 3% ao mês.
Nenhum parcelamento é sem juros. Para que o estabelecimento possa ofertar esse tipo de produto a quem usa cartão de crédito é preciso que o vendedor coloque as taxas embutidas no valor do produto, fazendo que todo mundo tenha que pagar pelo financiamento “teoricamente” sem juros.
