Santander passará a emitir cartões biodegradáveis em Portugal e quer reduzir o impacto ambiental apoiando projetos de preservação da Amazônia, no Brasil.
O Santander assumiu um compromisso com a sustentabilidade, o banco espanhol prometeu realizar uma série de ações nos próximos anos para reduzir o seu impacto ambiental e neutralizar as emissões de carbono; o anúncio foi feito pelo CEO do Banco Santander Totta, de Portugal, Pedro Castro e Almeida.
Em 2020 o banco espanhol deverá começar a emitir os primeiros cartões de crédito, débito e múltiplo biodegradáveis na Europa, mas a companhia já estuda estender a ação para outros mercados onde atua, tal como o Brasil, por exemplo.
Além de emitir cartões biodegradáveis, o banco assumiu o compromisso de eliminar todos os plásticos descartáveis de seus edifícios até o fim de 2021; além de garantir que 100% da eletricidade consumida vem de fontes renováveis até 2025 em Portugal.
No anúncio, Pedro ainda afirmou que a instituição financeira está empenhada em apoiar projetos de conservação na Floresta Amazônica do Acre, no Brasil.
“Este projeto visa contribuir para a sustentabilidade da floresta amazônica, protegendo um dos habitats mais diversificados do mundo. Estes apoios permitem trabalhar com comunidades e grupos locais na proteção do ecossistema, fornecendo simultaneamente modelos alternativos de desenvolvimento econômico que evitam a destruição da floresta”, afirmou o banco. “Além da redução de emissões de carbono, o mesmo oferece ainda uma série de outros benefícios ligados ao desenvolvimento sustentável da região, tais como, o combate à pobreza, o combate à fome, saúde e bem-estar e não menos importante a vida na floresta”
O Banco Santander Totta é a subsidiária portuguesa do banco espanhol; embora os cartões biodegradáveis sejam emitidos a partir de 2020 apenas para os correntistas daquele país; a tendência é que a iniciativa se espalhe para outros mercados com o aumento da preocupação com a sustantabilidade em todo o mundo.
Nós entramos em contato com o Santander Brasil para questionar se a instituição também pretende emitir cartões biodegradáveis no Brasil, mas, até o fechamento dessa matéria, não obtivemos nenhuma resposta. Por aqui a instituição passou a emitir todos os cartões com a tecnologia Contactless, que permite pagamentos por aproximação, mas nenhum é “eco friendly“.
Os cartões bancários biodegradáveis ainda são pouco utilizados devido ao seu alto custo de produção, além disso, o plástico biodegradável possui uma vida útil inferior, o que pode impactar no prazo de validade dos cartões.
O fim dos cartões de plástico é uma tendência do setor, visto que os pagamentos móveis estão se popularizando em todo o mundo. Há quem diga que os pagamentos instantâneos poderão inclusive acabar com os cartões nos próximos anos.
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