Crise sanitária acelerou a troca do dinheiro pelo cartão em 2020.
A Abecs – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e de Serviços – divulgou um balançou referente as transações com o dinheiro plástico em 2020. O balanço é positivo e, segundo a Abecs, superou todas as expectativas do setor, apesar da crise. Houve crescimento em todas as modalidades; o único gasto que caiu foi o de brasileiros no exterior e o de estrangeiros no Brasil, o que já era previsto devido as restrições de viagens.
Durante todo o ano de 2020 foram transacionados R$ 2 trilhões em pagamentos com cartões de crédito, débito e pré-pago, o que representa um crescimento de 8,2% com relação a 2019.
O cartão de débito registrou aumento de 14,8%, totalizando R$ 762,4 bilhões em transações.
Já o cartão de crédito foi o meio de pagamento que registrou o maior valor em gastos, totalizando R$ 1,18 trilhões, o que representa um aumento de 2,6% com relação ao ano anterior. O principal motivo do gasto do cartão de crédito ser maior é o fato das vendas de valores elevados geralmente serem parceladas através do meio de pagamento.
Por fim, o cartão pré-pago – aquele em que o cliente precisa adicionar o saldo para usar – registrou R$ 45,3 bilhões em transações, crescimento de, incríveis, 107,4% com relação ao ano anterior. O principal motivo do aumento nas vendas com cartões pré-pago pode estar relacionado a maior oferta desse meio de pagamento no Brasil.
O balanço divulgado pela Abecs só não ficou 100% positivo devido as restrições de viagens. Os gastos de brasileiros no exterior atingiram o menor nível dos últimos 16 anos, entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2020 foram transacionados US$ 3,46 bilhões, o que representa uma queda de 60%.
Por consequência, o gasto de estrangeiros com cartões no Brasil também caiu significativamente, no ano foram transacionados US$ 2,16 bilhões, queda de 48,3%.
Os pagamentos por aproximação (Contactless ou NFC) também ganharam impulso em 2020, o uso da tecnologia cresceu, incríveis, 469,6% com relação a 2019, foram transacionados R$ 41 bilhões sem que o consumidor precisasse inserir o cartão na maquininha. Foi esse “boom” no uso que fez com que as empresas de cartões ampliassem o limite de pagamentos por aproximação de R$50,00 para R$100 e, por último, para R$200.
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