Os clientes que tiveram um cartão de crédito aprovado pelo Banco Neon estão, temporariamente, impedidos de utilizar a função “crédito”, isso porque o Banco Central do Brasil (BCB) determinou na última sexta-feira a liquidação extrajudicial da instituição financeira que atuava como liquidante da conta digital.
Por enquanto apenas a função DÉBITO está sendo permitida para compras e saques! A função crédito deverá voltar a ficar disponível assim que a Neon Pagamentos S/A encontrar um novo banco parceiro, algo que deve ocorrer nas próximas semanas.
A liquidação extrajudicial do banco parceiro do Neon aconteceu dias após a fintech anunciar o lançamento do cartão de crédito internacional de bandeira VISA sem anuidade. A instituição não teve tempo nem de liberar os 5 mil cartões prometidos para o primeiro mês de lançamento.
Fintech dependente de um banco parceiro para funcionar
Sem o banco parceiro a fintech não consegue receber DOC, TED, pagamentos, recargas, cobrança por boleto bancário e oferecer investimento em CDB (Objetivos). É por isso que a liquidação extrajudicial do Banco Neon S/A (antigo Banco Pottencial) acabou afetando a rotina dos clientes da conta digital do “Banco Neon” gerenciada pela Neon Pagamentos S/A.
Um dos grandes destaques do cartão do Banco Neon era a função Turbo Limit, por meio dele o titular conseguia aumentar até 20% do limite nos dias em que a necessidade de crédito era maior, a solicitação do limite extra pode ser feita por até 7 dias em cado ciclo de faturamento, basta o cliente acionar o botão do [Turbo Limit] direto pelo APP. O cartão também tinha aceitação internacional por meio de bandeira VISA e era isento de anuidade para sempre.
Embora a maioria das funções estejam bloqueadas por conta da liquidação extrajudicial do banco parceiro, os clientes da conta digital ainda conseguem fazer compras e saques pela função “débito” do cartão VISA do Banco Neon. Caso o seu dinheiro esteja aplicado em CDB (Objetivos), será necessário aguardar o pagamento da garantia pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), pois a opção de investimento era oferecida pelo banco parceiro que foi liquidado pelo Banco Central.